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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

JOHNNY DEPP (ator): "TODOS OS MEUS PERSONAGENS SÃO GAYS"


John Christopher Depp II (Owensboro, 9 de junho de 1963) é um premiado ator estadunidense, conhecido pela sua afinidade em interpretar personagens excêntricos.

Johnny Depp é filho de John Christopher Depp que era engenheiro, e Betty Sue Palmer.

Com apenas treze anos mudou-se com a família para a Flórida, após a separação dos seus pais que viria afetar a sua vida daí por adiante.


Com doze anos ganhou a sua primeira guitarra.

Decidiu que o que queria era ser guitarrista, e não passar os seus dias na escola.

Aos dezesseis, formou o primeiro grupo, The Kids, que depois mudou de nome para Six Gun Method.

Logo que chegou a Los Angeles, em 1983, casou com a maquiadora Lori Anne Allison, porém o casamento durou apenas dois anos.

Foi Lori quem o apresentou a Nicolas Cage, que lhe conseguiu testes para o seu primeiro filme, A Hora do Pesadelo.

Nicolas virou um grande amigo.

Na lista dos amigos de Depp, além de Cage, estão Leonardo DiCaprio, Tim Burton, Helena Bonham Carter, Marlon Brando, Christina Ricci, Al Pacino e Sean Penn.


Johnny ficou famoso ao fazer parte do elenco da série de televisão Anjos da Lei, entre 1987 e 1990.

O sucesso o tornou um ídolo juvenil e símbolo sexual.

Em 1990, John conheceu o diretor Tim Burton na O.S.S. (Ow Shit Studios), diretor esse com quem faria uma parceria duradoura - e estrelou Edward Mãos de Tesoura.

O filme provou o talento de Johnny, passou a ser visto não como apenas mais um rosto bonito, mas sim um ator de verdade.

Como protagonista deste mesmo filme, diz que se identificou bastante com este personagem.

Foi também neste filme que contracenou com Winona Ryder e começaram a namorar.

Entre outros filmes com o diretor Tim Burton estão
Ed Wood,
A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça,
a refilmagem de A Fantástica Fábrica de Chocolate,
a animação A Noiva-Cadáver,
e Sweeney Todd o Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet.

Mais recentemente a parceria pode ser vista em Alice no País das Maravilhas.

Johnny estreou como diretor em O Bravo, em 1997.

O roteiro foi escrito junto com seu irmão D. P. Depp e Paul McCudden, e onde além de atuar ao lado de Marlon Brando, John faz um índio cherokee, tribo aliás da qual ele descende.

Mas foi com Piratas do Caribe na pele do divertido e excêntrico Capitão Jack Sparrow, aliás esse foi o personagem preferido dele e de seus filhos, que caiu nas graças de Hollywood, e recebeu sua primeira indicação na Oscar de melhor ator em 2004.

A segunda indicação ao Oscar veio em 2005, com Em Busca da Terra do Nunca.

E em 2008 recebeu uma indicação por Sweeney Todd o Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet.

O que chama atenção em Depp também é a sua conturbada vida pessoal.

Os romances com as atrizes Sherilyn Fenn e Jennifer Grey vieram depois do divórcio da primeira mulher em 1986, e pouco duraram.

Com Winona Ryder, com quem noivou, a coisa foi mais concreta, chegando a tatuar "Winona Forever" no seu braço.

Depois do fim do namoro, Depp mudou a tatuagem para "Wino Forever" (bêbado para sempre).

Depois veio Kate Moss, com quem teve várias idas e voltas.

Ele vive com Vanessa Paradis, mãe dos seus dois filhos: Lily-Rose Melody, nascida em maio de 1999 e Jack, nascido em abril de 2002, cujos nomes são em homenagem aos dois personagesn principais do filme de Ridley Scott, Legend, de 1985, com Tom Cruise e Mia Sara nos papéis de Jack e Lily.

Depp conheceu Vanessa quando filmava O Último Portal.

Ele a viu num bar e pediu que um amigo a convidasse para se juntar a eles.

Mesmo não sendo casados, Depp diz que se consideram marido e mulher desde o dia em que começaram a morar juntos.

Ele é um ator que faz de tudo para não ser considerado uma estrela de Hollywood e, por causa disso, talvez, recusou papéis importantes, como os que ficaram com Keanu Reeves em Velocidade Máxima, Tom Cruise em Entrevista com o Vampiro, Brad Pitt em Lendas da Paixão e Leonardo di Caprio em Titanic.

Mostrando que pode interpretar com extrema facilidade qualquer tipo de personagem, Johnny Depp é um verdadeiro camaleão de Hollywood.

Com um carisma intrínseco a sua personalidade, que só colabora com o vínculo fortíssimo que seus personagens criam com o espectador, Johnny consegue realçar ainda mais sua presença em cena, expressando competência na arte de atuar de um grande ator.

Seu talento tem sido muito bem reconhecido ao longo de sua carreira; prova disso, é seu cachê sempre crescente a cada filme.

Por Piratas do Caribe, recebeu dez milhões de dólares.

Dois anos depois, no remake de A Fantástica Fábrica de Chocolate, o cachê chegou a 18 milhões de dólares.

Além dos prêmios que ganhou e que foi indicado, Johnny Depp foi eleito o homem mais sexy de 2003, por vários sites em toda a web, ganhando, sem saber, várias eleições de melhor ator, ator mais estiloso, ator mais sexy, ator mais bonito e personalidade sexo do ano, mais legal e gentil com os fãs quase todos os meses.

Em 19 de novembro de 1999 deixou suas marcas na Calçada da Fama.

Johnny Depp rodou em Londres o filme baseado no musical da Broadway, Sweeney Todd, com direção de Tim Burton.

O filme estreou em 2007 nos EUA, e no dia 8 de fevereiro de 2008 no Brasil.

Em 2009, aos 46 anos, foi eleito o homem mais sexy do mundo pela revista "People".

Ao aceitar retornar a franquia "Piratas do Caribe", num 4º filme, pelo valor de 21 milhões de libras (aproximadamente 63 milhões de reais), tornou-se o ator mais bem pago do planeta.
JOHNNY DEPP COMO JACK SPARROW EM PIRATAS DO CARIBE

FOI JUSTAMENTE DURANTE 
ESSAS FILMAGENS 
QUE ALGUÉM DA PRODUÇÃO 
LHE CRITICOU 
POR UM CERTO EXAGERO 
NOS MODOS E GESTOS 
DE SEU PERSONAGEM, 
O CARISMÁTICO 
JACK SPARROW, 
INDAGANDO-LHE 
SE ELE NÃO ESTAVA 
FAZENDO JACK PARECER 
MUITO GAY, 
AO QUE ELE RESPONDEU 
PRONTAMENTE: 
"ORA, VOCÊ NÃO SABIA? TODOS OS MEUS PERSONAGENS SÃO GAYS"
FOTOMONTAGEM: 
FAKES DE JOHNNY DEPP

O UND EM COR DE ROSA

TRATADO SOBRE CONCEITOS E PRÉ-CONCEITOS A REPEITO DE GÊNERO E SEXUALIDADE,  
COM PROFUNDA REFLEXEÇÃO QUANTO A QUESTÃO DE GAYS QUE NÃO ACEITAM OU 'NÃO SABEM' QUE SÃO GAYS
POR: Charlie Towsend

Já tentei entender esse mundo em rosa choque, mas sinceramente não o consigo. 
Porque rosa, cor de meninas recém-nascidas? 

Aliás já fora de moda. 

Porque essa depreciação? 

A psiquê de cada um é 
complicada, há os gays que se sentem mulheres presas num corpo de homem, nada contra, não tenho preconceito, mas não é o meu caso. 

Iniciei minha vida sexual como ativo, só alguns anos mais tarde fui passivo também, assim como minhas primeiras transas foram com outros homens e só depois tive experiências com algumas mulheres. 

Não me agradou, preferi os homens. 

Ainda tentei a bissexualidade por 
alguns anos, depois desisti de vez e cheguei a conclusão de que o que realmente me agradava era o corpo de outro homem. 

O corpo de "outro homem", não simplesmente o "corpo de homem", porque mesmo sendo entendido desde os quinze anos (se contar desde a minha 1ª experiência, por que se levar em conta a tendência e o desejo, posso dizer que sou entendido desde sempre, ou pelo menos desde quando consigo me lembrar), nunca me senti 
feminino nem afeminado, nunca tive o desejo de "ser mulher', ou me portar como se fosse, ou mesmo de brincadeira me montar, nem mesmo pra brincar carnaval. 

Sinto-me bem a vontade com minha condição e corpo masculinos, e de forma alguma me sinto menos homem do que qualquer hétero. 

Homem e mulher é gênero, não é sexualidade, e tem gente que não compreende isso. 

Aí vem aquelas pessoas de cabeça tacanha que pensam, e às vezes tem até a iniciativa audácia de perguntar: 


"se você não tem vontade de ser mulher, então porque trepa com homem?...

Tá, estou tentando ser fino e educado, vamos no popular: " se você não quer ser mulher, então por que dá o cú?" 

Como se o que faço e o que me dá prazer pudesse mudar meu gênero... 

 Sempre fui versátil, tive parceiros ocasionais só ativos, ou só passivos, mas meus namorados, aqueles com quem desenvolvi um relacionamento durante algum tempo, em geral eram versáteis também. 

Acontece comigo que sou predominante ativo, então o parceiro ideal pra mim e o versátil com mais tendência passiva. 

Os que não eram, isso acabou sendo a causa da separação, pela insatisfação que um dos dois acaba sentindo em relação ao sexo ou por lhe faltar a bunda, ou o cacete. 

Mas o pior tipo de gay, o mais complicado, é aquele que não se aceita ou não se acha gay. 

Em geral são uinicamente ativos, mas há os passivos tambpem que nunca admitem que são passivos, 

que dão a bunda às escondidas e espalham pra todo mundo que comeu. 

E aqueles machões que tem namorada ou esposa, mas pulam a cerca com outro homem e muitas vezes niguém faz disso a menos idéia? 

Esses podem ser perigosos, cuidado, podem ficar até violentos se acham que seu segredo pode vir a ser descoberto. Chamo a esses “pseudo-héteros”, ou falso hétero. 

Já saí com caras assim, me valeu de experiência para nunca mais cair nessa furada. 

E ainda há aqueles que sentem desejo, 
mas não admitem nem pra si mesmos, morrem de vontade  sem jamais terem a coragem de viver sequer uma experiência. 

A esses eu chamo héteros-não-convictos, só precisam um dia estarem bêbados o bastante e alguém tomar a iniciativa pra caírem na tentatação. 

Mas cuidado, não tentem agarrar um desses na primeira noite de porre, ele está mantendo suas defesas há muito tempo e não vai derrubá-las ao primeiro golpe, tem que amaciar o menino primeiro, deixando o desejo crescer dentro dele até ficar incontrolável, aí pode dar o bote que é presa fácil. 

Mas analise bem primeiro se ele é mesmo um hétero não convicto, até por isso não é bom atacar logo de primeira, vai que você está fantasiando e o cara é hétero mesmo. 

Além de criar uma situação desagradável, ainda perde o amigo...

Mas os héteros-não-convictos vamos deixar para outra ocasião, quero analisar aqui o “falso-
hétero”.

Há dois tipos de “falso-hétero”, o “secreto” que guarda segredo a sete chaves e todo mundo pensa que é hétero mesmo, e o “descarado” que admite que “como veado, mas é homem”. 

Já saí com os dois tipos. 

O primeiro, do tipo secreto,  me pediu em namoro, mas tinha que ser em segredo, era pra eu esperar ele bater na minha porta de madrugada pra passar o resto da noite comigo depois que deixasse a namorada em casa. 
Não aceitei, claro, esse tipo só serve pra distração e sexo casual. 
Depois de cinco encontros ele não deixava nem passar a mão na bunda dele e beijo na boca só no dia que estava muito bêbado. 

Descartei de vez, não consigo viver sem meter numa bundinha. 

O segundo, do tipo descarado, teve um relacionamento mais ou menos longo comigo entre idas e vindas e transas casuais. 
Eu o dispensava quando estava namorando firme com alguém, e quando estava sosinho deixava rolar um lance casual. 
Da primeira vez preferi outro a ele, depois de seis meses o namoro não deu certo e saímos de novo, 

durou uns quinze dias. 
Terminou porque eu queria alguém disposto  um compromisso, não só pra putaria. 
Tive mais dois namorados, um de um ano e meio, outro de oito meses. 

Fiquei sosinho de novo e lá me vem novamente o descarado, dessa vez 

durou uns 4 meses, sem compromisso nos 3 primeiros, apenas casual e entre outros parceiros. 

Dessa vez ele disse que queria volucompromisso, que tinha mudado, queria sossegar a cabeça e ia até me apresentar pra mãe dele. 
Virou namoro pra valer, mas ele continuava agindo a moda “como veado, mas sou homem”. 
Eu não me importava com isso, pra mim não faz diferença nenhuma o que os outros pensam, mas quando ele me traiu, só pra que todo mundo soubesse que ele comia 
veado, mas era homem e gostava de mulher, eu dei o troco na moeda certa, terminei com ele e contei pra todo mundo que ele me dava a bunda também. 

Não que dar a bunda faça alguém mais ou menos gay, mas ele achava que sim, então me vinguei e acabei com seu segredo.


Depois disso tive mais um parceiro ‘falso-hétero’. Foi há dois anos atrás e durou só um mês também. 

Esse fazia questão de ser só ativo mesmo, e por isso logo depois do primeiro encontro eu já me desiludi. 
Tenho por regra que meus parceiros fixos sejam versáteis ou só passivos, ou, preferencialmente, versáteis com tendência mais passiva, só que nem sempre você consegue falar sobre isso antes de ir pra cama com o cara, então você só descobre a preferência dele na prática. 

Como eu sou versátil, qualquer situação que rolar é válida, portanto a principio também não me preocupo em perguntar esse tipo de coisa, mas daí a 
estabelecer um compromisso e uma continuidade, vai depender do quanto o parceiro e suas preferências são compatíveis com as minhas.

Esse, portanto,deveria ter sido apenas uma aventura casual, mas 
qual não é minha surpresa quando no dia seguinte ele me procura novamente, e todos os dias seguintes também. 

Comecei a pensar em como ia fazer pra dispensá-lo, mas na primeira semana ele parecia tão atencioso e interessado, que não houve meio de resolver essa questão, então cogitei a possibilidade de conseguir manter um relacionamento com um cara exclusivamente ativo, o que em experiências passadas já não tinha dado certo. 
Essa situação se esticou por mais trinta dias. Foi durante esse período que desenvolvi melhor minha tese sobre “pseudo-héteros”, pois esse era o caso mais crônico que eu já tinha encontrado até então.  
Somando a minhas experiências anteriores, já posso até fazer um 
tratado sobre o assunto, talvez até um livro inteiro.
Vamos aos detalhes desse último “pseudo-hétero” com quem convivi intimamente.

Ele já tinha vivido no passado com uma mulher e separado. 

Isso não era problema pra mim, passado todos tem o seu, o que importa é como se vive o presente.

Primeiro medi os prós e os contras, e analisei, será que vou conseguir viver sem meter, sendo só passivo pra ele? 
Achei que não, mas como eu disse, ele foi tão meigo e carinhoso nos primeiros tempos que decidi fazer uma tentativa. 
Quem sabe não dava certo dessa vez, afinal uma relação implica bem mais do que apenas sexo.
Mas não demorou muito e começaram a aparecer 
as neuras, não as minhas, quando decidi fazer esse investimento eu já sabia as condições e as aceitei, mas as neuras dele...

Tratava-se de um cara que saía esporadicamente com outros caras quando tinha oportunidade, mas sem nunca assumir compromisso, perante todo mundo era "HOMEM". 

Era a primeira vez que ele mantinha um relacionamento fixo com outro cara, e seus grilos e seus próprios preconceitos despontaram rapidamente, em poucos dias.

No começo foi a lua de mel, mas como eu sou totalmente assumido e todo 
mundo que me conhece tem consciência da minha sexualidade, mesmo não tendo um comportamento afeminado, a constância de nossa companhia deixou bem claro pra todo mundo que nós estávamos de caso.

Trepar comigo não era nem nunca foi um problema pra ele, mas todo mundo saber que a gente trepava, esse sim era o problema. 

Nos dias que ele estava muito excitado e o sexo ficava até bom, como nas primeiras vezes, mas em outros dias ele dizia que se 
sentia incomodado com o contato do meu pênis no seu corpo e brincava dizendo que ia cortar ele fora, e pra se sentir mais homem e ter certeza que ele era o macho do casal, queria me chamar de "sua mulher", coisa que eu desaprovei e corrigi veementemente, dizendo que era seu companheiro, não sua mulher. 

Mesmo assim ele insistia nessa idéia, pois pra reforçar sua masculinidade ele tinha a necessidade de me ‘afeminar’.
Não rolava, eu sou muito satisfeito de ser exatamente o que sou e como sou, e não quero agir nem ser tratado de outra forma.
Porque será tão difícil para algumas pessoas compreender que há gays que não se sentem nem tem vontade de ser mulher, mas simplesmente um homem que gosta de transar com outro homem e não se sente atraído por mulheres?
O comportamento dele me fazia pensar nessa idéia generalizada do "gay cor de rosa", de como surgiu esse rótulo e a escolha específica de uma cor que tradicionalmente representa o sexo feminino há séculos incontáveis. 
Talvez isso tenha surgido por 
causa dos gays ativos (ou mesmo passivos, só que bem trancados no seu armário)  que esperam dos seus parceiros esse comportamento ou essa postura de se colocar no lugar da mulher, para que eles se sintam menos gays e mais homens ao lado de Seus parceiros. 
É de novo aquela velha história que já ouvi tanta gente falar: 
"Eu como bunda de veado, mas não sou gay, o cú não dou de jeito nenhum".

Até parece que ser gay é só uma questão de cu e de quem dá ou 
come. 
Se um homem trepa com outro homem, não importa se dá, se come, ou se faz "troca-troca", ele é gay, ele sente desejo e prazer por  outra pessoa do mesmo sexo, e quanto a sua forma de realizar e concretizar esse prazer, 
aí já é outra questão.

Esse cara que eu saía talvez se sentisse satisfeito se eu fosse aquele tipo de gay afeminado, "cor de rosa", pois no fundo o que o incomodava é que na rua, em público, eu tinha um comportamento tão masculino quanto o dele, e isso era uma ameaça para a sua masculinidade, pois jamais seria capaz de admitir que é gay também, ativo, porém gay. 
O que o incomodava mesmo é as outras pessoas pensarem que ele também podia estar dando o cú... como se moral e macheza se resumisse a um simples buraquinho que cada um tem o seu e faz dele o uso que muito bem entende sem que isso devesse incomodar mais ninguém. 
Mas incomoda, e muito, porque ao invés de se preocupar com seu próprio bem estar e felicidade, muita gente deixa a vida passar preocupado com que os outros pensam a seu respeito, se trancam no armário, ou só saem parcialmente, desde que ninguém tenha dúvida de qual dos dois é o macho do casal. 
Entre "os homens", embora eles zoem os que admitem que 
transam com outros homens, existe uma certa tolerância desde que não se dê a bunda. 
Para eles um homem comer a bunda de um veado pode até ser considerado sem-vergonhice, mas só é depreciativo e humilhante se você estiver dando a sua. 
Se a 'mulherzinha', então, tiver casa própria, um bom salário e um nível de vida razoável, a tolerância é maior ainda: "Fulano tá se dando bem com aquele veado...", não porque está recebendo carinho, 
atenção e tem um pessoa que se preocupa com ele, mas porque "a bicha tá bancando". 
O "macho" deixa os amigos héteros continuar pensando assim, mesmo que ele esteja realmente apaixonado, pois assim ele continua sendo homem, e os amigos toleram sua situação porque ele só está tirando vantagem da bicha...
Quanta falsidade e dissimulação há nesse mundo, e como são pequenos os limites da moralidade... 
Bem pequenos mesmo, na verdade medem o diâmetro de um ânus, porque a moral de um homem mora no seu cú. Quando se quer ofender alguém se grita logo: ‘Vai tomar no cú’
Não existe ofensa pior na nossa sociedade, afinal de contas, comer cú pode, dar não...

Quando será que as pessoas vão finalmente compreender que sexualidade não se escolhe, que há homens que trepam com outros homens porque gostam e se sentem atraídos, mas que ser passivo, ativo ou versátil são só 
variações de uma mesma situação e que cada um sente prazer a seu próprio modo, que chupar cacete, dar o seu cú ou meter no cú de outro não modifica a personalidade e a dignidade de um homem. 
Isso é a intimidade de cada um, não atrapalha a vida de mais ninguém, logo não devia ser 
motivo de escândalo nem vergonha.  
Ser um gay cor de rosa ou "não parecer" gay é uma questão mais psicológica do que comportamental e não tem nada haver com quem dá ou come... 
Há um longo caminho a ser percorrido até que finalmente a sociedade no geral realmente nos aceitem ou entendam, não é fácil, nada fácil, pois entre nós mesmos, muitos ainda não se entendem ou se aceitam.
Haja visto os inúmeros casos de 
gays “pseudo-héteros” e “héteros 
não convictos” com tendências gays que não tem coragem de dar vazão e nunca tiveram experiência com outro homem. 
A esses eu chamo também de ‘gays virgens’. 

E há muitos, não se enganem.

Muitos desses, quando finalmente encontram um parceiro, acabam largando por que não agüentam a pressão de assumir outro homem como companheiro.
Não dê oportunidade pra que relacionamentos assim se instalem 
na sua vida, se querem curtir com caras assim, não se deixem apaixonar, não se iludam. 

Melhor é evitá-los e assim se poupar de sofrimentos e desilusões.

Já os tive muitos, mas essa não foi uma dessas vezes, nunca cheguei realmente a estar apaixonado por esse cara, acho que só estava meio carente na época. 

Nunca cometi o pecado capital de me apaixonar por caras assim,
desde o começo sempre coloquei na minha mente que era uma situação passageira, uma curtição.
Ninguém manda no coração? 

Talvez não, mas também ninguém se apaixona só com um 
olhar, isso não é amor, é carência afetiva. 
Então, se ao se envolver com alguém, a gente percebe que está entrando nesse tipo de furada, ainda pode se afastar antes que o tempo e a convivência façam brotar de fato um sentimento real no peito. 
É melhor fazer isso no começo que sofrer no futuro. 
Amor tem que ser uma rua de mão dupla, não adianta amar sozinho, e se constrói a medida que se percorre essa rua. 
Nem sempre se pode evitar a dor, mas se pode prevenir. 
Na vida é preciso procurar alguém de quem se goste, mas que corresponda a isso, não se deve investir em alguém que você sabe que nunca vai ter coragem de retribuir.
Não é fácil distinguir paixão e amor, mas eu duvido das paixões violentas e rápidas, elas se vão tão facilmente como vêm. 
Acredito mais no amor que se constrói do dia a dia em gestos de atenção e carinho, no companheirismo e na cumplicidade acima de tudo. 
Mas isso só acontece quando se está disposto a isso, a construir esse amor, os enrustidos e mal resolvidos 
jamais quererão investir nisso, é mais importante pra 
eles manter as aparências e esconder sua condição de homossexualidade. 

Pra viver a dois é preciso mais do que estar amando, é preciso se estar disposto a isso, a superar juntos as dificuldades, a admirar e exaltar carinhosamente as qualidades de seu companheiro, tolerar seus pequenos 
defeitos e ser forte para tentar corrigir os realmente grandes e sérios. 

E acima e mais que tudo, estar ambos disposto a abrir mão de sua individualidade sem com isso perder a personalidade e a essência, aprender a pensar a dois e não se preocupar somente com seu bem estar. 
Não é fácil, realmente não é mesmo. 

O verdadeiro amor não é arrebatador, isso são idéias de novelas e contos de fadas, ele é um sentimento maduro, tranqüilo e ameno, que te faz sentir segurança, uma convivência que te completa,  porque entre os dois existe 
respeito e se sentem bem um ao lado do outro, se predispondo viver juntos, mesmo sendo tarefa tão difícil. 
Qualquer relação que se transforme numa louca paixão, mas não te traz paz e harmonia, não é amor, é ilusão.
Interessante é que é preciso viver alguns anos, sofrer muitas vezes e perder muitos amores para finalmente compreender isso. 
Então, só então, estaremos preparados para viver um amor de fato, que sabe perdure. 
Ah, sim, como acabou esse relacionamento?  Ele tirou 40 reais da minha carteira e foi beber com os amigos.  Com certeza alguém foi perguntar pra ele se “aquele veado não estava lhe dando dinheiro”, só assim os amigos machões toleram essa situação e ainda dão tapinhas nas costas do “malandro”, então ele teve que aparecer com algum.
Abençoados 40 reais, foram o pomo da discórdia, nunca um prejuízo foi tão lucrativo assim. 

Terminou tudo antes que a coisa ficasse séria de verdade, poupando muitas dores e problemas futuros, e apenas alguns dias depois já estava trepando com outro.
Depois dessas profundas análises e me servindo dos 
benefícios das minhas experiências, nunca mais me envolvi com esses gays que se acham “homens”, é pura perda de tempo, quando nada servem somente como uma companhia casual pra suprir uma necessidade urgente de sexo, mas quando eles confundem as coisas e pensam que a gente vai se tornar ou se conformar em ser seu romance  secreto, as coisas podem complicar. 
Melhor mesmo é evitá-los.
Antes de se entregar a um relacionamento observe primeiro alguns detalhes.
O primeiro e mais importante, o cara é bem resolvido consigo mesmo e com sua sexualidade, ou depois de alguns encontros ele vai começar a ficar neurótico e preocupado que todo mundo descubra. Segundo: analise suas compatibilidades e preferências sexuais. 

O sexo não é tudo, mas quando ele não satisfaz, já é o primeiro passo para o desgaste do relacionamento. 

Se você é só ativo, tenha certeza que seu parceiro ficará satisfeito sendo só passivo, e vice versa. 

Se é versátil em maior ou menor grau, procure um parceiro versátil também, assim ambos ficarão satisfeitos.
E se você for bissexual e realmente sentir prazer, necessidade e falta de ambos os sexos... 
Bem, aí também você já está querendo complicar a vida demais, pô! 
Já é difícil, administrar um relacionamento a dois, envolvendo 3 então, dessa eu sempre escapei e nunca tentei sequer experimentar. 
Mas sempre há parceiros ideais para todos, sexualidade todo mundo tem a sua e sempre tem alguém que vai combinar, ache parceiros que não se importem em fazer concessões e que admitam aventuras com outros parceiros, juntos ou separadamente, de acordo com a preferência de cada um. 
Sempre há quem queira e goste dessa situação, mas nunca se esqueça que aceitar concessões significa ter que fazê-las também. 

Agora faz algum tempo que estou quietinho com um único parceiro, fixo e constante. 

Nossas sexualidades são compatíveis, ele prefere ser passivo, mas de vez em quando atua como ativo também, exatamente na medida pra  mim, pois gosto mais de ser ativo e só de vez em quando entro no clima pra ser passivo. 

Do ponto de vista sexual, somos o par ideal, do pnto de vista pessoal e emotivo, a empatia também foi perfeita. 

Raramente isso acontece, encontrar um parceiro que você realmente goste e que seja compatível com você na cama.  

Muitos parceiros realmete não me satisfaziam plenamente, mas que eu gostei, ou vice versa.  Em ambos os casos sempre fica uma insatisfação, e nunca acaba dando certo. Por isso aconselho, procure parceiros compatíveis, não tente mudar sua natureza para satisfazer um companhiero, isso não te fará feliz.