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quinta-feira, 19 de maio de 2011

O nu masculino na história da fotografia – 2ª parte

Fonte: http://www.wikipedia.com/
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No início do século XX,
astros de cinema
e da dança
foram fotografados
nus ou semi-nus
sem que tivessem
concordado com isso.
Rudolph Valentino
(que ficou conhecido no Brasil
como Rodolfo Valentino),
Ramon Navarro
e Nijinsky
despertavam
um enorme interesse
entre homens e mulheres.
Até a Segunda Guerra Mundial,
a reprodução fotográfica
de belos físicos masculinos,
não necessariamente nus,
se tornou tão comum
que o hábito
do culto ao corpo
cresceu rapidamente.
Esse comportamento
contribuiu
para o surgimento
das primeiras revistas
destinadas aos
fisiculturistas.
Porém,
a venda destas revistas
para homens e mulheres
que não freqüentavam
academias de ginástica,
logo fez com que as fotos
se tornassem
cada vez mais sensuais
e eróticas.
Não é difícil imaginar
que este novo apelo
dos nus
ou semi-nus masculinos
logo os deixasse sob a mira
de governos,
igreja
e conservadores em geral.
É por isso que a partir
desse período
as revistas de físico
tornaram-se mais amenas
e os nus masculinos
restritos ao comércio ilegal.
A circulação paralela e ilegal
do nu artístico masculino
perdurou em muitos países
até o final da década
de 1960.
Em 1968,
a revista americana
Grecian Guild Pictorial
venceu uma ação
na Suprema Corte dos Estados Unidos,
que finalmente reconheceu
essa modalidade de fotografia
como arte.
A profusão de revistas
explorando o nu masculino,
de apelo artístico,
erótico
ou mesmo pornográfico,
cresceu vertiginosamente
desde então.
Nas galerias,
museus
e espaços públicos,
a aceitação
do nu masculino
na fotografia
foi ainda mais lenta.
Em 1978,
uma exposição
dedicada ao tema,
na Marcuse Pfeifer Gallery,
em Nova York,
foi praticamente ignorada
pelos críticos homens.
Eles ainda viam
o “nu masculino
como um território restrito
aos homossexuais
e às feministas
que queriam ver os homens
em situação reduzida
e vulnerável”.
O que mais incomodava
os críticos
eram os pênis à mostra.
Porém,
como afirma
David Leddick
em seu livro,
nesta época
a produção já estava
alheia aos críticos
conservadores.
Robert Mapplethorpe
entrou a década de 1980
mostrando fotografias
de belos homens nus,
obtendo o reconhecimento
da crítica internacional.
De lá para cá,
o nu masculino
não causou mais
grandes polêmicas
nos países desenvolvidos.

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