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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A PRIMEIRA VEZ NINGUÉM ESQUECE... É FATO, NÃO ESQUECE MESMO. A MINHA FOI ASSIM...

 JÁ QUE ESTAMOS NO CARNAVAL, VOU CONTAR A VOCÊS UMA HISTÓRINHA QUE SE PASSOU COMIGO, HÁ MUITOS CARNAVAIS PASSADOS.  QUEM SABE ESTE AQUI NÃO PODERIA SER O PRIMEIRO CAPÍTULO DE  MINHAS MEMÓRIAS? 

Não estou bem certo
se eu estava
com 15 anos
ou já 16 completos,
mas foi
por esse período.
Eu vinha pela rua
com uma
sensação estranha,
o corpo cansado
pela noite em claro,
um mal estar daqueles
que você sente
quando faz
alguma coisa
que não queria fazer,
ou que achava
que não deveria
ter feito.
Uma espécie
de oco no peito,
uma angústia
não muito
bem definida.
Nós saímos
quando percebemos
que o sol começava
a nascer
e tomamos
cada um seu rumo...
e como o sol
se levanta
rapidamente
no verão,
15 minutos depois
quando
cheguei em casa,
o dia já estava
bem claro
e não restava
nem sequer
um resquício
de noite.
Anos antes,
por volta
dos doze anos,
eu me sentira
apaixonado
por uma colega
de escola,
havia sido
minha primeira
paixão,
uma vez tive
coragem
de convidá-la
para ir
ao cinema
e ela aceitou,
mas foi só isso.
Não consegui
me aproximar,
não sabia
o que dizer,
nem sequer
conseguira
um único beijo
e nunca mais tive
outra oportunidade
ou não soube criá-la.
Aos catorze
me apaixonei
de novo,
desta vez
perdidamente,
de passar os dias
pensando na garota,
de ficar amuado
pelos cantos,
de perder o apetite...
desta vez
me declarei,
disse pra ela
que estava
apaixonado,
e pedi um beijo...
Não ganhei,
nunca namoramos,
mas muitos meses
depois eu ganhei
esse beijo,
pensei que
finalmente
havia conseguido
o que queria,
mas depois
ela me disse
que já tinha
um namorado
e gostava dele,
que aquilo
tinha sido
só um beijo
e que ela
não gostava
de namorar
garotos
da mesma idade,
só meninos
mais velhos...
foi uma grande
decepção,
a primeira
de muitas outras
que eu ainda
viveria.
Foi nesse
mesmo período
que comecei
a freqüentar
clubes e bailes,
era assim
que a gente
chamava
as baladas
naquele tempo,
de baile,
e eles aconteciam
em clubes.
Poucos meses antes
desse dia que
estou relatando,
eu finalmente
tinha arrumado
minha primeira
namorada,
num desses bailes.
Já existiam
naquele tempo
as equipes de som,
e os bailes eram
de música “de balanço”,
mas havia um período
de meia hora
de “música lenta”,
mais ou menos
no meio do baile,
que acabavam cedo,
as luzes se acendiam
as dez e meia
e as onze todos
já tinham saído.
Era nesse momento
de música lenta
que a gente chamava
as meninas
para dançar
e de repente rolava
um beijo,
e com muita sorte
até começava assim
um namoro,
a música era
muito alta,
mal dava
para conversar
e aí não
precisava
dar cantada,
era tudo na base
dos extintos.
Mesmo assim
eu passara uns dois anos
chamando meninas
para dançar
todos os domingos
de baile
sem jamais
conseguir nada,
nem dança,
nem beijo
e muito menos
namoro.
Até que
finalmente aconteceu,
e eu já
estava namorando
há alguns meses.
No primeiro carnaval
que passamos juntos,
fomos a um baile
de rua,
não muito longe
de onde moro.
Nesse baile
pela primeira vez
eu toquei
os seios dela,
e a gente já devia ter
pelo menos
uns cinco meses
de namoro,
foi nosso primeiro
contato mais íntimo.
Mas por volta
de uma hora
da manhã
ela tinha que
voltar pra casa,
as primas
a chamaram.
Tinham hora marcada
pra chegar
e eu não podia
acompanhá-la
porque a mãe dela
ainda não sabia
sobre nós.
Ela foi embora
e eu também tomei
o rumo da minha casa.
Já estava quase
chegando
quando ouvi alguém
correndo pela rua,
um rapaz
me alcançou
e me pediu
o isqueiro emprestado.
Temi um assalto,
mas procurei
manter a calma
e lhe emprestei
o isqueiro,
eu já fumava
mais ou menos
desde a época
que começara
a freqüentar bailes.

Ele começou
a puxar assunto
e caminhar
ao meu lado,
perguntou se eu
não estava
no baile da Rua C...
Respondi que sim.
Não me lembro
sobre o que conversamos,
mas ele foi simpático
e logo perdi
o medo
de assalto.
Chegamos em frente
ao meu portão,
eu disse que morava ali
e que precisava entrar,
mas ele não parecia disposto
a ir embora,
continuou puxando assunto
e acabamos sentando
na calçada.
Depois de uns vinte minutos
perguntou
se eu não queira
tomar uma cerveja.
Bem, eu queria mesmo
era entrar em casa,
mas não podia convidá-lo.
Meus pais estavam acostumados
a receber amigos meus
que as vezes passavam a noite,
mas afinal
eu nem o conhecia
e não ia convidar
um estranho
para entrar em casa,
mesmo tendo já perdido
o medo de assalto.
Meus pais conheciam
todos os meus amigos,
e eu não teria como explicar
a presença dele
nem de onde ele tinha saído.
E eu não sabia nem achava
o que dizer para me
desvencilhar dele,
por mais que eu tentasse
ele continuava puxando
assunto e se fazendo
ficar.
Aceitei o convite,
só para dar um tempo
até que ele se
resolvesse
a ir embora.
Conseguimos achar
um desses bares
que varam a madrugada,
numa rua não muito
longe que hoje em dia é
bastante movimentada
e com bares
um ao lado do outro
que quase a semana
toda amanhecem o dia,
mas naquele tempo
só existia esse,
foi o primeiro de
muitos num local
que hoje é muito
conhecido e recebe
gente de tudo quanto é
lugar que esteja disposta
a virar a noite tomando
cerveja, cantando
e paquerando.
Só bebemos uma cerveja mesmo
e tomamos de novo o caminho
da volta, mas numa esquina escura e
le parou e sugeriu que ficássemos
um pouquinho ali,
para não ficarmos de conversa
no meu portão
e arriscar incomodar meus pais
que podiam acordar.
Até então eu não tinha tido
nenhuma malícia sobre
suas verdadeiras intenções,
mas naquele momento percebi
que alguma coisa estava
para acontecer,
e comecei a me sentir
assustado novamente
e desconfortável.
Voltei a pensar em assalto
e pensei
“vai ser agora,
agora ele sabe que eu
tenho dinheiro”...
mas não foi isso
que aconteceu.
Ele me disse
que já estava
há muito tempo
me observando
naquele baile,
que havia me visto
com minha namorada,
e que quando eu saí
ele me seguiu
e esperou uma
oportunidade de se
aproximar,
o que fez pouco depois
que nos afastamos do
movimento do carnaval
e as ruas,
já longe do baile,
estavam vazias.
Meu coração começou
a bater forte,
cada vez mais
desconfortável,
sem saber o que dizer,
acho que sem
compreender ainda
exatamente o que
aquilo significava,
mas vagamente já intuindo
o que estava para acontecer...
Foi quando
ele pegou minha mão,
eu não tive reação nenhuma,
e me fez pegar no seu pau
que estava muito duro.
Só quando senti
aquele cacete duro
na minha mão
é que puxei o braço
rapidamente,
meu corpo todo
começo a tremer
mais que vara
verde soprada
pelo vento forte.
Eu fiquei muito
nervoso,
comecei a gaguejar
sem saber ao certo
o que dizia,
mas lembro que eu falei
que não gostava daquilo,
que ele tinha
se enganado comigo.
Minha mente
não queria aceitar
aquele fato,
mas a verdade
é que eu não tinha achado
aquele toque ligeiro
desagradável,
e meu pau
também endureceu
na mesma hora.
Ele segurou meu cacete e
perguntou porque então
eu estava excitado.
Respondi que era porque
ele estava mexendo,
então claro que isso ia acontecer,
mas que eu nunca tinha feito isso antes.
E era verdade,
eu ainda era virgem.
Nunca tinha transado com ninguém
na vida,
nem rapaz,
nem menina.
Todos os meus colegas
já namoravam a mais tempo
do que eu
e todos diziam
que já tinham transado.
Talvez não fosse verdade,
mas eu era o único
virgem oficial
da turma,
mas era também
um dos mais novos do grupo,
logo,
menos experiente também.
No meio da confusão
que estava na minha mente
um pensamento me passou,
era minha oportunidade
de perder o cabaço,
e mesmo sendo
com outro homem,
não devia ser tão diferente,
do mesmo jeito era só enfiar
o cacete num buraco,
e eu finalmente ia saber
o que era aquilo,
coisa que vinha me angustiando
e desejando fazia algum tempo,
a verdade é que eu estava
ansioso por perder a virgindade,
só nunca imaginei
que isso seria
com outro homem.
Sim, é verdade,
eu já me sentia atraído sim
por homens,
desde mais novinho
eu olhava os artistas de televisão
e de alguma forma
eles mexiam comigo
de um jeito
que eu não conseguia entender,
ficava imaginando
em como eles seriam
sem as roupas,
mas, como pode ser
confusa nossa mente,
eu nunca me imaginara
transando com eles,
só os achava bonitos,
assim como também
admirava
alguns de meus amigos,
os mais interessantes
e atraentes,
mas de certa forma
era uma admiração inocente,
acho eu que ainda não tinha
compreendido
ou relutava em fazê-lo,
que isso já era libido e desejo.
E ali estava aquele rapaz agora
na minha frente,
me chamando pra transar com ele,
e era bem bonitinho
pelo que me lembro,
ou talvez seja agora
minha memória que me engana.
Mas o fato é
que aquele vago pensamento
de que eu finalmente
poderia perder
o cabaço,
rapidamente se
transformou
num forte desejo.
Curiosidade,
tesão e ansiedade
se misturaram todos
num sentimento só,
confuso,
porém forte
e quase incontrolável.
Justifiquei a mim mesmo o que muitos carinhas ainda pensam até hoje,
de que comer
um veado
não faria de mim
“um deles”,
que eu continuaria
sendo homem
porque quem
estava metendo era eu.
Uma tola mentira
que impomos nós mesmos
e aos outros
para apaziguar
a própria consciência
e nos perdoar
por ter um desejo
que não
gostaríamos de ter,
uma sexualidade
que não fomos
criados
e preparados
para viver.
Hoje isso está bem
resolvido na minha mente,
estou seguro
e satisfeito
com minha sexualidade,
mas não naquela época
por volta dos 16 anos,
tudo ainda estava
muito confuso para mim.
Aceitei a proposta dele,
mas deixei bem claro
que eu era homem
e que não ia
dar pra ele,
“Quem come aqui sou eu”,
disse para mim mesmo.
Fomos para um terreno baldio
quase em frente a minha casa,
hoje já construído ,
nenhum rapaz confuso
corre mais o risco
de perder o cabaço ali.
Ele desceu o short
até o meio dos joelhos,
mas eu não queria deixar
minha bunda de fora,
abri o zíper da minha bermuda
e botei só o pau pra fora.
Ele quis me abraçar e beijar,
mas eu não deixei.
Virei ele de costas para mim
e tentei penetrar.
Não consegui é claro,
não naquele momento,
eu não tinha experiência nenhuma,
não tinha a menor
noção de como fazer as coisas,
ainda não sabia que primeiro
ele tinha que ficar bem relaxado,
que não dava pra sair metendo
assim de qualquer jeito.
Meu cacete estava tão duro
que chegava a latejar,
minha ansiedade e desejo
já começava
a se transformar
em desespero.
Ele tentou dedar meu cu,
fui grosso com ele
e mandei tirar a mão dali,
bem machão,
pobre de mim,
como eu estava enganado.
Ficamos muito tempo
nessa brincadeira,
eu tentando meter meu cacete
no seu cu
sem conseguir
e cada vez mais excitado.
Ele queria
que eu descesse mais
minha bermuda,
eu não quis,
principalmente depois
dele ter tentado me dedar.
Ele se virou de novo
de frente pra mim
e me abraçou de novo.
Esse contato
me deixou incomodado,
mas desta vez eu deixei
e ele acabou conseguindo me beijar,
mas muito rapidamente,
logo afastei meus lábios.
Já devíamos estar
a cerca de uma hora
nesse roçar de corpos,
nessas tentativas frustradas
de penetração,
quando um desejo
mais forte do que eu
me fez impulsivamente
lhe perguntar
se ele queria
que eu o chupasse.
Ele segurou minha cabeça,
me fez abaixar
até minha boca tocar
no seu cacete,
e eu engoli tudo
com voracidade.
Pau, saco,
pentelhos,
tudo dentro da minha boca,
e eu achei aquilo muito gostoso.
Ele enfiava os dedos
entre meus cabelos
e me acariciava
a nuca com
ambas as mãos.
Mas não demorei
muito naquele ato,
ele me disse que
estava muito gostoso,
que não acreditava
que era a primeira vez
porque nunca alguém
tinha chupado ele
tão gostoso assim
e que eu parecia
muito bem
saber o que estava fazendo.
Ao ouvir isso
um pensamento passou
pela minha cabeça,
“o que estou fazendo?
Isso é coisa de veado,
homem não chupa cacete”.
Parei
e me ergui
imediatamente,
pedi pra ele
me chupar também,
mas o cara respondeu
que isso ele não fazia,
que não gostava
de chupar caralho.
Isso me deu muita raiva
e eu pensei
que agora sim
eu tinha que meter
no cu daquele
filho da puta,
senão era eu
que ia sair dali
como bicha.
Virei ele de novo
de costas
pra mim
e tentei meter de novo,
mas ainda não foi
dessa vez.
Ele dobrava os braços
para trás
e tentava
me abraçar assim,
eu tentava enfiar
o cacete
e não conseguia,
já estávamos
nessa brincadeira
há muito tempo
e eu já estava
achando
que não ia
conseguir nada.
Na verdade
eu não estava
colocando exatamente
no lugar certo,
não estava acertando
o buraquinho dele,
mas ele agora
já estava bem excitado,
já devíamos estar
ali a umas duas horas
quando finalmente
aconteceu,
quase por acaso
acertei a posição,
meu pau já devia estar
tão babado que serviu
de lubrificante,
nesse tempo
eu ainda não sabia
que precisava
de lubrificante,
por isso
tinha sido também
tão difícil de meter.
Meu cacete é grande
e grosso,
eu sou muito
bem dotado,
e naquela idade
um homem já está
praticamente formado,
então ele já
era bem grande,
mas entrou
agora de uma vez só,
escorregando macio
feito quiabo,
eu achei aquilo
uma delícia.
Mas que azar,
foi quando notamos
que uma leve claridade
já se aproximava,
o dia logo ia amanhecer
e os primeiros
raios de sol
já se viam distantes
no horizonte.
“Temos que ir embora”,
ele disse,
“daqui a pouco é dia claro”.
Mas eu tinha acabado
de meter,
o medo de amanhecer
e ser visto se misturou
à vontade de continuar
com meu cacete
dentro daquele
cu delicioso,
de continuar sentindo
aquela bunda gostosa
encostada
nas minhas virilhas.
Segurei sua cintura
com as duas mãos
e o alisei ao mesmo
tempo que com isso
dava apoio
ao meu corpo
para fazer
um movimento
de vaivém
meio desajeitado.
A última coisa
que eu queria
naquele momento
era tirar meu caralho dali.
Ele me pediu
pra tocar uma punheta nele,
eu tentei,
mas achei difícil
e sem posição,
disse pra ele
que estava me
atrapalhando meter.
Ele mesmo se masturbou,
então,
com ansiedade
e força.
Gozou rápido,
pude ver sua porra
jorrar longe
e cair
no meio do mato.
Imediatamente
após o gozo
ele se desvencilhou
de mim
e levantou seu short:
“Vamos embora rápido,
já está quase claro,
vão ver a gente.”
Eu não tinha gozado
e meu pau ainda
estava muito duro,
senti ele quente
quando o guardei
dentro da cueca,
grande daquele jeito
e duro como estava
foi difícil ajeitá-lo,
quando fechei o zíper
me apertou
e causou desconforto,
mas ele não
queria abaixar.
Saímos do terreno
pelo outro lado,
não pelo lado
onde eu morava,
na rua fomos
cada um pra um lado
e eu dei a volta
tomando
o caminho
da minha casa.
Não demorei
mais que
10 ou 15 minutos
para chegar
ao meu portão,
e o dia já tinha
amanhecido.
O cacete
já estava mole
e eu fui
tomado
por uma sensação
de arrependimento
e mal-estar,
algumas pessoas
já estavam na rua
e eu me sentia
envergonhado
com a sensação
de que todo mundo
sabia o que eu
estava fazendo.
Gostaria que a terra
se abrisse
para me engolir
e esconder.
Minha mãe
já estava acordada
e varria
o quintal
quando entrei,
percebeu meu
nervosismo
e perguntou
o que estava
acontecendo,
por que eu estava
tão estranho.
Desconversei,
disse que
não era nada,
fui direto
pro chuveiro
e demorei muito
no banho,
me esfregando muito,
me sentindo sujo,
como se esperasse
que água
e sabão
tirassem
de mim
aquela sensação
e apagassem
da minha vida
aquela experiência.
Mas isso
foi só
uma confusão
de sentimentos,
insegurança
e dúvida,
nem sempre
a viagem
da auto-descoberta
é fácil,
principalmente quando
seus desejos
e sua natureza
vão contra sua mente
e sua vontade,
pelo menos
da vontade consciente,
pois inconscientemente
na verdade
era aquilo mesmo
que eu queria,
difícil era assumir isso,
essa viagem
ainda levou alguns
anos
e talvez aos poucos
eu ainda relate isso.
Como essa
foi minha primeira vez,
ocasionalmente
me pergunto
se minha sexualidade
teria se desenvolvido
da mesma forma
se tivesse sido
com uma mulher,
mas creio que sim,
porque na verdade
já existia
um desejo latente
em mim,
eu só não tinha ainda
consciência disso
ou não queria admitir,
e com certeza,
se tivesse sido
uma mulher,
só teria adiado
mais
o enevitável.

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