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sexta-feira, 11 de março de 2011

GATOS DO PASSADO: JOE DALESANDRO - parte 2: RESUMO DA CARREIRA

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Joe
Dallesandro
nasceu
em
1948
e
se
criou
em
um
lar
problemático
em
Nova
York.
Aos
18
anos
trabalhou
como
modelo
de
revistas
de
fisioculturismo
masculino
como
Physique
Pictorial
e
Athletic
Model
Guild,
que
eram
na
época
a
versão
(mal)
disfarçada
de
revistas
de
nus
masculinos
para
homens.
Um
dia
em
1967
andava
pelo
Greenwich
Village
quando
parou
para
ver
uma
filmagem
através
de
uma
porta
semi-
-aberta
e
foi
convidado
a
participar
da
cena:
uma
luta
com
outro
homem
de
cueca.
Os
cineastas
eram
Andy
Warhol
e
Paul
Morrisey
em
sua
Factory.
Nascia
assim
uma
parceria
que
se
estabeleceria
por
muitos
filmes
e
um
novo
mito
do
cinema
underground.
O
“Little
Joe”
cantado
por
Lou
Reed
em
“Walk
On
The
Wild
Side”
se
transformaria
no
primeiro
símbolo
sexual
masculino
verdadeiro,
cujo
corpo
era
explorado
sem
rodeios
e
advindo
do
legítimo
underground.
Sua
estréia
foi
no
filme
The
Loves
of
Ondine,
de
1967,
mas
Joe
começou
mesmo
a
criar
polêmica
no
ano
seguinte,
no
filme
Lonesome
Cowboys,
1968,
que
conta
a
história
de
um
grupo
de
caubóis
gays
que
chega
a
uma
cidade
com
apenas
uma
mulher.
O
filme
foi
perseguido
pela
polícia
e
proibido
em
várias
cidades,
sobretudo
pelas
cenas
de
estupro
e
nudez
frontal
de
Joe.
Ainda
em
68
sai
seu
terceiro
filme,
Flesh,
que
transformou
Joe
em
uma
estrela.
Ele
faz
o
papel
de
Joe,
um
homem
casado
que
se
prostitui
para
pagar
o
aborto
da
namorada
de
sua
mulher.
Apesar
do
baixo
orçamento,
este
e
alguns
outros
de
seus
filmes
mais
famosos
tiveram
orçamento
inferior
a
US$ 2.000,
este
filme
o
consagrou
e
firmou
sua
carreira,
sendo
até
hoje
considerado
um
dos
melhores
de
sua
filmografia.
O
filme
seguinte,
Trash,
de
1970,
uma
tragicomédia
que
conta
a
história
de
Holly
e
seu
namorado,
Joe,
um
junkie
impotente,
também
é um
dos
mais
comentados
e
está
entre
os
preferidos
pela
crítica.
Em
Heat,
de
1972,
Joe
aparece
de
cabelos
longos
e
interpreta
um
michê
de
Hollywwod.
Em
1974
ele
participa
de
uma
das
inúmeras
versões
de
Frankstein
criadas
para
o
cinema
e
depois
disso
muda-se
para
a
Europa
onde
permaneceu
por
sete
anos
e
estrelou
18
filmes.
Entre
eles
está
um
que
ele
mesmo
classifica
como
um
de
seus
favoritos,
Paixão
Selvagem
(título
original
em
francês:
Je
T'Aime
Moi
Non
Plus),
de
1975,
onde
ele
interpreta
um
caminhoneiro
bissexual
que
se
apaixona
por
Jane
Birkin
porque
de
costas
ela
se
parece
com
um
rapaz.
Seus
personagens
em
geral,
eram
sempre
homens
de
poucas
palavras
e
beleza
estonteante,
que
enlouquecia
homens
e
mulheres.
Segundo
o
diretor
John
Waters,
Joe
“mudou
para
sempre
a
sexualidade
masculina
no
cinema”.
A
medida
que
foi
envelhecendo,
contudo,
a
idade
chega
para
todos
afinal,
a
imagem
de
símbolo
sexual
e
de
“homem
fatal”
foi
aos
poucos
se
diluindo.
No
final
dos
anos
80
e
durante
a
década
de
90,
Joe
Dalesandro
era
apenas
mais
um
ator
sem
muita
repercussão
na
mídia,
mas
ainda
participou
de
alguns
bons
filmes
como
coadjuvante
ou
em
pequenas
participações
e
papéis
secundários,
contracenando
com
artistas
famosos
como
Bruce
Willis
(Sunset,
em
1988),
Johnny
Depp
(Cry-Baby,
em
1990)
e
Drew
Barrymore
(Guncrazy,
de
1992).
 

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